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Bahia: O "One-Hit Wonder" de Rogério Ceni e a Necessidade de Mudanças

Bahia: O "One-Hit Wonder" de Rogério Ceni e a Necessidade de Mudanças

Por Redação FutVasco em 29/10/2024 04:22

Bahia: O "One-Hit Wonder" de Rogério Ceni?

A expressão "one-hit wonder" é comumente utilizada para designar artistas que alcançaram sucesso apenas com uma única canção. No futebol, essa expressão pode ser aplicada a times ou treinadores que se destacam por um único modelo de jogo, sem conseguir se adaptar às diferentes adversidades da competição. E é nesse contexto que se encaixa o Bahia de Rogério Ceni em 2024.

Apesar de ter comandado o Tricolor a uma posição de destaque no Campeonato Brasileiro, com o Bahia chegando a brigar pela liderança e permanecendo no G-4 por dez rodadas, é inegável que a insistência do treinador em um único esquema tático, sem flexibilidade e adaptação, tem sido um dos principais fatores para o afastamento do time das primeiras colocações.

A derrota por 3 a 2 para o Vasco, em São Januário, na noite da última segunda-feira, foi um exemplo claro da necessidade de mudanças no Bahia. O time apresentou um início vexatório, demonstrando fragilidades defensivas e falta de criatividade no ataque.

A Necessidade de Mudanças no Bahia

A insistência de Rogério Ceni em um único esquema tático, sem flexibilidade e adaptação, tem sido um dos principais fatores para o afastamento do time das primeiras colocações. O treinador precisa buscar novas alternativas para o Bahia, e o jogo contra o Vasco evidenciou as falhas do modelo atual.

A partida contra o Vasco foi um momento crucial para o Bahia. A equipe demonstrou fragilidades defensivas, com o Vasco marcando três gols no primeiro tempo. A postura do Bahia também deixou a desejar, com o time se mostrando passivo e sem conseguir criar jogadas de perigo.

A Derrota para o Vasco e a Busca por um Novo Rumo

Rogério Ceni, visivelmente pressionado pela situação, resolveu abandonar o conservadorismo que caracterizava o time e realizou mudanças ainda no primeiro tempo. Everaldo e Jean Lucas foram substituídos por Ademir e Lucho Rodríguez, o que resultou em uma resposta positiva da equipe.

O segundo tempo foi uma demonstração de que o Bahia é capaz de jogar de forma diferente. A equipe se lançou ao ataque com mais intensidade e conseguiu marcar dois gols. Apesar da derrota, a exibição do segundo tempo deixou uma sensação de que o time pode ter encontrando um novo rumo.

A derrota para o Vasco evidenciou a necessidade urgente de mudanças no Bahia. O time precisa reagir e buscar uma nova identidade, com um jogo mais ofensivo e uma defesa mais sólida.

Os Desafios do Bahia para o Restante da Temporada

O Bahia terá um desafio importante na próxima terça-feira, quando recebe o São Paulo na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O Tricolor precisa de uma vitória para retomar o caminho das vitórias e se manter na briga por uma vaga na Libertadores.

A situação do Bahia é delicada, mas não é desesperadora. O time tem qualidade e potencial para fazer uma boa temporada. No entanto, é necessário que Rogério Ceni encontre uma forma de explorar esse potencial e construir um time mais equilibrado e competitivo.

O próximo jogo contra o São Paulo será um bom termômetro para avaliar a capacidade do Bahia de reagir à derrota para o Vasco e se manter na disputa por uma vaga na Libertadores.

Se o Bahia não conseguir se reorganizar e encontrar uma nova identidade, o risco de perder o foco na competição é real.

A Busca por um Novo Rumo

Rogério Ceni precisa agir com urgência para mudar o rumo do Bahia. O time precisa de um novo foco e de uma nova identidade.

O próximo jogo contra o São Paulo será uma oportunidade para o treinador mostrar que está disposto a fazer as mudanças necessárias para que o Bahia volte a brigar pelos seus objetivos na temporada.

O Bahia tem tudo para ter um final de temporada positivo. Mas para isso, é necessário que o treinador encontre uma forma de explorar o potencial do time e construir uma equipe mais equilibrada e competitiva.

A torcida do Bahia espera que o time reaja e que Rogério Ceni consiga conduzi-lo a um final de temporada digno de sua história.

A busca por um novo rumo é essencial para o Bahia. O time precisa de uma nova identidade e de um novo foco para conquistar seus objetivos na temporada.

A torcida do Bahia está ansiosa para ver o time de volta ao caminho das vitórias. É hora de Rogério Ceni mostrar que é capaz de conduzir o Bahia a um final de temporada vitorioso.

O futuro do Bahia está em jogo. É hora de Rogério Ceni mostrar que é capaz de liderar o time a um novo rumo.

?One-hit wonder? é uma expressão em inglês usada normalmente para apontar artistas que emplacaram apenas uma música de sucesso na carreira. É mais ou menos o que Rogério Ceni tem sido no Bahia em 2024. Um treinador de uma única canção, de uma única ideia.

É verdade que o modelo de jogo encontrado por Rogério Ceni foi responsável por colocar o Bahia entre os primeiros colocados em boa parte do Campeonato Brasileiro e ele tem muito mérito por isso. O Tricolor chegou a entrar em campo com chance de ser líder e terminou dez rodadas no G-4.

Mas também é verdade que a insistência do treinador nesta mesma única ideia durante toda a competição vai sendo um dos principais motivos para o afastamento do Tricolor das primeiras posições.

Em alguns momentos a impressão era de que o time titular de Rogério Ceni seria capaz de fazer o Bahia sonhar alto. Mas já há algumas rodadas o recado é de que a escalação ideal do treinador atingiu seu teto na competição.

A exibição na noite da última segunda-feira, contra o Vasco , reforçou esse pensamento. Na verdade, escancarou de tal forma que fez Rogério Ceni abandonar o conservadorismo e mudar o time ainda no primeiro tempo. Everaldo e Jean Lucas foram substituídos por Ademir e Lucho Rodríguez aos 37 minutos, quando o Tricolor já perdia por três gols.

Depois de um início vexatório, a resposta dentro de campo não poderia ser mais clara. Em quatro minutos Ademir funcionou como opção pelo lado direito e cruzou para Lucho Rodríguez balançar as redes. Mesmo reserva, o uruguaio é quem mais marcou gols desde sua chegada ao clube: quatro.

Na volta para o segundo tempo, mais mudanças: Rafael Ratão e Acevedo entraram nos lugares de Caio Alexandre e Cauly. Na nova configuração, Thaciano foi recuado para o meio de campo ao lado de Everton Ribeiro, e o ataque passou a ser composto por Ademir (pela direita), Lucho (centralizado) e Ratão (pela esquerda).

O segundo tempo em São Januário foi um dos poucos momentos do campeonato em que se viu um Bahia diferente. O time abriu mão do controle de jogo a partir da posse de bola e partiu para a trocação em velocidade.

Apesar de ficar mais exposto e sofrer em alguns sustos, se lançar ao ataque rendeu um segundo gol ao Bahia. Everton Ribeiro deixou Thaciano na cara de Léo Jardim, que até defendeu a finalização do camisa 16, mas viu Ademir balançar as redes no rebote. Um gol e uma assistência para o atacante que começou no banco.

E o Bahia ainda esteve muito perto de empatar a partida, não fosse o incrível gol perdido por Rafael Ratão aos 47 minutos do segundo tempo. Uma "quase reação" que entra na conta das mudanças feitas por Rogério Ceni, mas que não esconde o fato de que o extrato bancário do treinador mostra culpa ainda maior pelo início constrangedor em São Januário.

Para além da exibição e da rodada sem pontuar, a derrota no confronto direto faz do Vasco um novo perseguidor do Bahia no Campeonato Brasileiro. A competição continua para o Tricolor na próxima terça-feira, quando os comandados de Rogério Ceni recebem o São Paulo na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.

E por falar no treinador, seja por convicção ou não, é certo que na próxima rodada ele vai fazer pelo menos uma mudança no Bahia, já que Thaciano recebeu o terceiro cartão amarelo e cumpre suspensão na 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.