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Vasco na Libertadores 1998: Centenário, Título e Glória Eterna
Por Redação FutVasco em 27/04/2025 06:30
O Ano do Centenário e a Busca pela Glória Continental
O ano de 1998 permanece gravado na memória da torcida vascaína como um período de celebração e triunfo. Em meio às festividades do centenário do clube, o Vasco da Gama almejava conquistar a América, e a Copa Libertadores daquele ano se tornou o palco perfeito para essa ambição. Vindo de uma vitória no Campeonato Brasileiro de 1997, o Vasco se apresentou como um dos grandes nomes para levar a taça da Libertadores, e correspondeu às expectativas.
Sob a liderança tática de Antônio Lopes, a equipe manteve a espinha dorsal que havia brilhado no ano anterior. A única baixa notável foi a do talentoso Edmundo. Contudo, a diretoria agiu prontamente, trazendo reforços de peso como Luizão e Donizete, que se tornariam peças cruciais na conquista do título continental.

A Trajetória na Fase de Grupos
O Vasco foi alocado no Grupo 2, juntamente com os clubes mexicanos Chivas e América, além do Grêmio. O clube gaúcho havia assegurado sua participação no torneio após vencer a Copa do Brasil no ano precedente.
Atuando como visitante, o Cruzmaltino não obteve o desempenho desejado, sofrendo derrotas por 1 a 0 para o Grêmio e para o Chivas, além de um empate em 1 a 1 contra o América. Em contrapartida, no Estádio de São Januário, o Vasco demonstrou sua força, triunfando sobre o Grêmio por 3 a 0, com dois gols de Luizão e um de Donizete. Além disso, venceu o Chivas por 2 a 0, novamente com dois gols do centroavante, e empatou com o América em 1 a 1, em um jogo marcado pela expulsão de dois jogadores vascaínos e um gol de Richardson.
A Caminhada Rumo ao Título
Com a segunda posição no grupo garantida, logo atrás do Grêmio, o Vasco enfrentou o Cruzeiro, então detentor do título. Em São Januário, impulsionado pelos gols de Luizão e Donizete, o Vasco venceu por 2 a 1, levando a vantagem para o Mineirão.
Na casa do adversário, o Cruzmaltino assegurou a vaga nas quartas de final ao empatar em 0 a 0. Na fase seguinte, o desafio foi outro clube brasileiro, novamente o Grêmio. O então presidente Pedrinho teve um papel fundamental, marcando o gol no empate por 1 a 1 em Porto Alegre e garantindo a vitória por 1 a 0 em São Januário. Com a vantagem no placar agregado, o Vasco carimbou seu passaporte para as semifinais.
O Gol Imortal no Monumental
Foi nesse momento que surgiu o gol antológico de Juninho Pernambucano contra o River Plate. Em São Januário, o Vasco não deu chances ao adversário e venceu por 1 a 0, com gol de Donizete. A decisão foi transferida para o Estádio Monumental de Núñez.
Na Argentina, o River Plate abriu o placar com um gol de Sorín no primeiro tempo. Contudo, aos 34 minutos do segundo tempo, Juninho Pernambucano cobrou uma falta de forma magistral, selando o empate e reacendendo a esperança da torcida vascaína. Como diz o grito da torcida, "?Gol de quem? Gol do Juninho, Monumental?".
A Consagração Final
A conquista foi confirmada de maneira incontestável. Diante do surpreendente Barcelona de Guayaquil, o Vasco venceu por 2 a 0 em São Januário, com gols de Donizete e Luizão , e por 2 a 1 no Equador, novamente com a dupla em destaque.
Resumo da Campanha Vitoriosa
Primeira fase - 8 pontos conquistados
Vasco 3x0 Grêmio
Chivas-MEX 1x0 Vasco
América-MEX 1x1 Vasco
Grêmio 1x0 Vasco
Vasco 2x0 Chivas-MEX
Vasco 1x1 América-MEX
Oitavas de final
Vasco 2x1 Cruzeiro
Cruzeiro 0x0 Vasco
Quartas de final
Grêmio 1x1 Vasco
Vasco 1x0 Grêmio
Semifinal
Vasco 1x0 River Plate-ARG
River Plate-ARG 1x1 Vasco
Final
Vasco 2x0 Barcelona-EQU
Barcelona-EQU 1x2 Vasco

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