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Vasco: Pedrinho detalha planos para venda da SAF e futuro no clube
Por Redação FutVasco em 14/11/2024 16:01
Vasco: Pedrinho detalha planos para venda da SAF e seu futuro no clube
Em uma coletiva de imprensa realizada em São Januário, Pedrinho, presidente associativo do Vasco e à frente do futebol do clube desde maio, revelou detalhes sobre a intenção de vender a SAF para um investidor. Ele explicou os motivos por trás dessa decisão e o papel que desempenhará nesse processo.
Pedrinho deixou claro que o investidor terá o controle majoritário da SAF, garantindo que não haverá interferência na gestão do futebol por parte do associativo. "O investidor vai ser majoritário. Ninguém vai colocar dinheiro para os outros mandarem. Um ponto, para ficar claro, é que em nenhum momento, em cláusulas contratuais, vai ter qualquer tipo de exigência para que eu participe do futebol. Essa chance é zero. Não terá nenhum empecilho relacionado ao futebol. Todas cláusulas serão de proteção à instituição", afirmou o dirigente.
Ele também reiterou que, caso a venda seja concretizada, não pretende ocupar cargos relacionados ao futebol do Vasco . "Agora, eu voltando ao associativo, e tendo o possível investidor, vou usar a mesma frase que usei quando tinha a 777. Se você quiser, estou aqui para contribuir e colaborar. Se precisar da minha ajuda, assim vai ser. Não quero nada do futebol", declarou o ex-jogador e ídolo da torcida vascaína.
Negociações em andamento e papel da associação
O Vasco busca um investidor para adquirir o percentual da SAF que pertencia à 777 Partners. Atualmente, a A-Cap, seguradora norte-americana, detém 31% das ações. O associativo, por sua vez, possui 30%, e os outros 39% estão em disputa judicial com a 777.
Pedrinho, em maio, conseguiu uma liminar que afastou a 777 Partners do controle do futebol, retomando a gestão para o clube. A SAF continua ativa, mas sob o comando do Vasco . A decisão foi considerada uma "aberração jurídica" pela 777, que recorreu da decisão. No entanto, a Justiça do Rio de Janeiro rejeitou os recursos da Vasco SAF e da 777 Partners, confirmando a liminar favorável ao Vasco Associativo e garantindo a permanência de Pedrinho no comando do futebol.
Detalhes sobre os investidores e o futuro do Vasco
Em relação aos investidores, Pedrinho afirmou que existem conversas em andamento, mas com cautela, já que as negociações ainda estão em fase inicial. "Existem alguns investidores, mas eu tenho que ter muito cuidado quando eu falo alguns investidores, porque as pessoas acham que já são negociações avançadas, que está perto de fechar. Existem alguns. E aí existe o NDA assinado, que é uma confidencialidade desse início de conversa. Não vou chamar nem de negociação. Isso é comum no mercado e, através desse NDA, eu não posso falar quem são os investidores.", explicou.
Ele também mencionou que algumas conversas já tiveram um avanço significativo, mas que alguns investidores desistiram do negócio. "Tem conversas de mais de um mês, que são conversas iniciais. É muito mais para você passar o conhecimento do que está acontecendo, são encontros para mostrar a realidade. E se isso avançar, a pessoa vai para o segundo passo e começa a construir. Já teve um investidores que estavam muito dentro e não estão mais, entendeu? Porque não estão mais, e não por qualquer empecilho da gestão.", detalhou.
Pedrinho enfatizou que, em caso de venda da SAF, a associação não terá ingerência na gestão do futebol. "A associação não vai gerir o futebol se virar SAF. Isso é uma narrativa que precisamos entender que existem situações, que vocês já têm conhecimento, da história do clube. Por que eu falou da intenção de vender? Porque posso não encontrar um investidor. E pode não aparecer um investidor. Aí serei cobrado. Eu quero vender. Vou conseguir? Isso é: terá um investidor?", questionou.
Ele também descartou a possibilidade de a associação ser majoritária. "Estamos no mercado, atendemos todo mundo, algumas coisas são muito superficiais outras chegam até a assinatura de um NDA, onde começam as conversas. Nunca vai ser pedido para que o associativo seja majoritário. Não há esse desejo. E isso é uma maluquice. Ninguém vai botar milhões para outro mandar. A minha intenção é proteger a instituição com cláusulas de proteção, de princípios para o novo investidor.", concluiu.
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