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Vasco x Flamengo: Análise de Carille, Léo Jardim e Performance no Clássico
Por Redação FutVasco em 19/04/2025 21:22
No recente confronto com o Flamengo, o Vasco da Gama obteve um empate sem gols (0 a 0). Um resultado construído em parte pelas intervenções cruciais do goleiro Léo Jardim e, na visão do técnico Fábio Carille, pela capacidade da equipe em gerar lances ofensivos, mesmo diante do então líder do campeonato.
O Destaque sob as Traves e as Oportunidades Perdidas
Léo Jardim realizou quatro defesas de grande importância ao longo da partida, neutralizando finalizações de atletas como Michael, Gerson, Pedro e Plata. Uma atuação que lhe rendeu a condição de principal figura em campo para muitos observadores.
Na etapa inicial, a equipe comandada por Carille exibiu um desempenho mais proativo, buscando o gol adversário. Esteve perto de marcar em lances perigosos, como o chute de Paulo Henrique que acertou a trave, e a finalização de Nuno Moreira, defendida com mérito pelo goleiro Rossi.

A Análise do Comandante cruzmaltino
Após o término do clássico, o treinador Fábio Carille compartilhou sua avaliação sobre a performance de seu time.
- A gente vem nessa sequência como todos. Nesses grandes jogos precisa ser intenso. O que me deixou mais feliz foi o comportamento, algo que pedi no intervalo no jogo do Ceará. Perder, ganhar e empatar faz parte, mas da forma que acontece. Nós e os jogadores indignados com o comportamento lá. Hoje teve um comportamento positivo. Sei que o Léo foi considerado o melhor jogador em campo, mas a gente criou também. Se tivesse um pouco mais de capricho poderia ter finalizado em gols. A resposta desse grupo foi muito boa - afirmou o técnico.
A menção ao comportamento "positivo" sugere uma resposta da equipe a críticas anteriores, indicando uma postura mais adequada em campo, apesar do resultado. Carille fez questão de ressaltar que, apesar do reconhecimento individual a Léo Jardim , o coletivo também produziu chances que poderiam ter alterado o placar caso houvesse maior precisão.
O Declínio Tático e o Próximo Desafio
Contudo, na segunda metade do jogo, a intensidade do Vasco diminuiu notavelmente, permitindo que o oponente ocupasse mais o setor de ataque.
Carille também abordou a queda de rendimento e as decisões táticas na parte final da partida:
- Acho que no final do jogo, a gente deixou de jogar. Tivemos opção de ter passe, mas preferimos isolar e se fechar. A decisão nao foi de ficar com a bola, mas se desfazer dela. Isso a gente tinha trabalhado para o jogo, mas acabou fugindo um pouco na parte final. Tivemos chances de fazer passes, depois vamos assistir para saber o motivo, mas fiquei com a sensação que a gente se desfez da bola, mas poderíamos ter tentado tocar mais. E as nossas substituições não funcionaram porque não ficamos com a bola.
A percepção do técnico sobre a "sensação" de se desfazer da bola aponta para uma questão tática e de tomada de decisão que, segundo ele, prejudicou a manutenção da posse e a eficácia das substituições. Uma área que, pelo visto, exigirá revisão da comissão técnica.
O próximo compromisso do Vasco será um confronto direto pela liderança do Grupo G na Copa Sul-Americana, enfrentando o Lanús, da Argentina. A partida está agendada para a próxima terça-feira, em São Januário.

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