Análise Detalhada: Desempenho Individual dos Jogadores do Vasco Contra o Melgar

Desempenho Individual em Foco: Vasco Diante do Melgar

A recente partida do Vasco contra o Melgar pela Copa Sul-Americana trouxe à tona diversas questões sobre o desempenho individual dos jogadores. Uma análise minuciosa revela tanto momentos de brilho quanto falhas que custaram caro ao time. Vamos destrinchar a atuação de cada atleta, buscando entender os impactos de suas ações no resultado final.

Destaques e Decepções na Equipe Cruzmaltina

Philippe Coutinho se destacou como o grande nome da partida. Sua atuação inspirada, coroada com um gol e uma assistência, demonstrou sua importância para o time. "Fez um grande jogo em Arequipa e deixou o campo com 3 a 1 no placar para o Vasco. Marcou um golaço, deu assistência de trivela para Vegetti ampliar e participou do terceiro. Uma das melhores atuações dele pelo clube. Depois que saiu, o time desandou." Vegetti também merece reconhecimento por sua efetividade no ataque, marcando dois gols que evidenciaram seu oportunismo e faro de gol.

Por outro lado, alguns jogadores ficaram abaixo do esperado. Paulo Henrique teve uma atuação comprometida, sendo responsável por um pênalti e mostrando dificuldades na marcação. Lucas Piton também falhou no momento crucial, errando na bola aérea que resultou no gol de empate do Melgar. As atuações de Garré e Rayan também foram consideradas abaixo do esperado, com pouca contribuição ofensiva e dificuldades na recomposição defensiva.

Análise Defensiva: Entre Acertos e Falhas Cruciais

A defesa do Vasco apresentou um desempenho irregular. Léo Jardim, o goleiro, foi um dos poucos a se salvar, realizando defesas importantes que evitaram um placar ainda mais desfavorável. "Fez uma defesa importante no início do primeiro tempo, em chute pela direita, e no fim do jogo, em chute desviado na área. Garantiu o que poderia ser um placar pior." No entanto, a linha defensiva como um todo mostrou fragilidade, especialmente nas bolas aéreas e na marcação. João Victor falhou no gol do Melgar, e Mauricio Lemos, apesar de um bom início, também cometeu erros que comprometeram o resultado.

Meio-Campo em Busca de Equilíbrio

O meio-campo do Vasco ainda busca um padrão de jogo consistente. Hugo Moura e Jair tentaram dar sustentação à equipe, mas a falta de entrosamento e a pouca proteção à defesa foram evidentes. Paulinho teve mais uma atuação discreta, sem conseguir oferecer o suporte necessário na marcação. Tchê Tchê, que entrou no decorrer da partida, não conseguiu dar a tranquilidade que o time precisava, contribuindo para a perda de controle do jogo após a saída de Coutinho.

Desempenho Individual Detalhado

• Léo Jardim (GOL): Nota 5.0 (GE e público). Destaque pelas defesas importantes.
• Paulo Henrique (LAT): Nota 3.0 (GE e público). Atuação ruim, com pênalti cometido. "Partida ruim do lateral. Sofreu com a cobertura na marcação, com bolas nas costas, e cometeu um pênalti infantil. Um dos piores em campo. Os dois cruzamentos do segundo tempo que terminaram em gol saíram do lado direito."
• João Victor (ZAG): Nota 4.5 (GE e público). Inseguro no jogo aéreo e falha no gol do Melgar.
• Mauricio Lemos (ZAG): Nota 5.0 (GE e público). Alternou bons momentos com falhas cruciais.
• Lucas Piton (LAT): Nota 3.5 (GE e público). Falhou no gol de empate do Melgar. "Fazia um jogo ok na defesa, mas no último minuto da partida falhou na bola aérea, no gol de empate do Melgar."
• Paulinho (MEI): Nota 4.0 (GE e público). Pouca proteção ao meio-campo. "Mais um jogo ruim de Paulinho. Apesar de ter sido útil no campo de ataque, onde participou da criação do segundo gol do Vasco, deu pouca proteção ao meio de campo e deixou o lado direito exposto. Carille ainda não encontrou o segundo homem do meio."
• Jair (MEI): Nota 5.0 (GE e público). Tentou consertar o meio-campo, mas sem sucesso.
• Hugo Moura (MEI): Nota 5.0 (GE e público). Melhorou no segundo tempo ao lado de Jair.
• Philippe Coutinho (MEI): Nota 8.5 (GE e público). Melhor em campo, com gol e assistência.
• Tchê Tchê (MEI): Nota 5.0 (GE e público). Não trouxe tranquilidade ao meio-campo. "Não deu a tranquilidade que o Vasco precisava no meio de campo. Time perdeu muito depois da saída de Coutinho e chamou o adversário."
• Garré (ATA): Nota 4.0 (GE e público). Partida ruim, sem contribuição ofensiva. "Fez uma partida ruim. Não ajudou Paulo Henrique na recomposição, fazendo o lateral sofrer na defesa. Com a bola, não deu sequência a algumas jogadas e passou longe de ser uma opção útil no ataque. Foi substituído no intervalo."
• Rayan (ATA): Nota 4.5 (GE e público). Entrou mal, errando lances simples.
• Vegetti (ATA): Nota 7.5 (GE e público). Decisivo, com dois gols marcados. "Mostrou mais uma vez a sua estrela e o poder de decisão. Fez gol em cruzamento de Coutinho, com ótimo posicionamento na área, e teve faro de gol ao fazer o terceiro do Vasco, quando se jogou na bola e marcou "sem querer"."
• Nuno Moreira (ATA): Nota 7.0 (GE e público). Boa participação no ataque, com jogada no terceiro gol. "O português se associou bem pela esquerda com Coutinho, mais uma vez, e fez a jogada do terceiro gol do Vasco, na qual roubou a bola, tabelou com Coutinho e deixou Vegetti na cara do gol."
• Adson (MEI): Nota 5.0 (GE e público). Pouca participação em campo.

A Visão do Técnico: Fábio Carille Sob Pressão

A atuação de Fábio Carille como técnico também foi questionada. Apesar de ter corrigido o posicionamento de Coutinho, o treinador não conseguiu solucionar os problemas de transição defensiva e o buraco no meio-campo. "O time foi bem na base da individualidade. Carille corrigiu o problema de Coutinho jogar longe da área, mas não consertou o buraco no meio de campo e os problemas de transição defensiva. As substituições pioraram muito o time, o que estragou o que seria uma vitória importante fora de casa." Suas substituições foram consideradas ineficazes, contribuindo para a perda de rendimento da equipe no segundo tempo.

Em suma, a partida contra o Melgar expôs as fragilidades do Vasco , tanto no plano individual quanto no coletivo. A dependência de Coutinho e a falta de consistência em diversos setores do campo são desafios que Carille precisa superar para que o time possa alcançar seus objetivos na temporada.