SAF do Vasco: Jorge Salgado defende acordo com a 777 Partners

A polêmica SAF do Vasco

O Conselho Deliberativo do Vasco se prepara para debater a criação de uma comissão para investigar a venda das ações do futebol do clube para a 777 Partners. O ex-presidente Jorge Salgado, responsável pelo acordo, defendeu sua gestão em carta aberta, alegando que a 777 foi a única empresa que aceitou as premissas básicas da negociação.

Premissas do Acordo com a 777

Salgado afirmou que as premissas do acordo incluíam um aporte significativo de R$ 700 milhões, a assunção da dívida histórica do clube, a permanência do Vasco com 30% da participação na SAF, a manutenção de São Januário como propriedade do clube, investimentos em infraestrutura e um orçamento expressivo para o futebol.

Críticas à Gestão da 777

Apesar de defender o acordo, Salgado reconheceu falhas na gestão da 777 no futebol do Vasco . Ele apontou falta de "traquejo", "conhecimento do mercado interno" e "assertividade no processo de contratação". No entanto, destacou que a empresa aportou R$ 310 milhões, investiu no futebol e honrou os compromissos financeiros do clube.

Empréstimos e Comissões

Salgado também esclareceu os empréstimos que fez ao Vasco e as comissões pagas às empresas de consultoria e advocacia que assessoraram na negociação da SAF. Ele afirmou que "não houve apontamentos relevantes" nos relatórios das consultorias e que "não se pode contestar" os investimentos da 777.

Discussão no Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo do Vasco se reunirá para analisar a auditoria realizada na gestão de Alexandre Campello e debater a criação de uma comissão para investigar a venda da SAF para a 777 Partners. A discussão deverá ser acalorada, com opiniões divergentes sobre a negociação e a gestão do clube.

Conclusão

A venda da SAF do Vasco para a 777 Partners continua sendo um assunto polêmico no clube. Jorge Salgado defendeu o acordo, explicando as premissas e reconhecendo falhas na gestão da 777. O Conselho Deliberativo terá a tarefa de avaliar as informações e decidir sobre a criação de uma comissão de investigação.