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Trio Madrileno: Uma Hegemonia Inédita na Seleção Brasileira?
Por Redação FutVasco em 10/09/2024 08:11
Um Ataque Inédito na Seleção Brasileira
A Seleção Brasileira, a mais vencedora do futebol mundial, se prepara para um ataque inédito: Rodrygo, Endrick e Vini Júnior, todos do Real Madrid, formarão a linha ofensiva titular na partida contra o Paraguai. Essa formação marca um momento raro na história da Seleção, com um trio de um único clube ocupando as posições de ataque. Essa hegemonia de um único clube no ataque da Seleção Brasileira é um fato inédito no século XXI.
O trio já se encontrou na Seleção em 2023, participando de amistosos contra a Espanha e os Estados Unidos, porém, essa será a primeira vez que os três iniciam uma partida juntos. Curiosamente, essa combinação ainda não ocorreu no Real Madrid.
A Hegemonia de um Clube no Ataque da Seleção
A hegemonia de um clube no ataque da Seleção Brasileira não é um fenômeno recente. Em 2000, o Vasco da Gama dominou o ataque da seleção, com Juninho Paulista, Juninho Pernambucano, Euller e Romário, todos titulares na partida contra a Venezuela pelas Eliminatórias. A atuação do quarteto vascaíno foi memorável, resultando em uma goleada brasileira por 6 a 0, com gols de Euller, Juninho Paulista e Romário .
Em 2000, com time base do Vasco, Brasil goleia a Venezuela por 6 x 0
Em 2012, o São Paulo também teve três jogadores no ataque da Seleção: Lucas, Jadson e Luis Fabiano, que iniciaram a partida contra a Argentina, ao lado de Neymar, do Santos.
No passado, o São Paulo também teve um ataque "puro sangue" na Seleção Brasileira, em 1986, com Sidney, Careca e Muller, contra a Alemanha Oriental.
A Estratégia de Dorival Júnior e a Hora de Endrick
A partida contra o Paraguai será a segunda de Endrick como titular da Seleção Brasileira. Sua estreia aconteceu contra o Uruguai, nas quartas de final da Copa América, em julho, quando Vini Júnior estava suspenso.
A formação com Rodrygo, Vini Jr e Endrick foi testada nos treinos antes da partida contra o Equador, mas Dorival Júnior optou por Luiz Henrique no lugar do jovem de 18 anos.
Dorival Júnior, técnico da Seleção Brasileira, explicou sua decisão de escalar Endrick: "Era uma possibilidade que existia já para a primeira partida, não aconteceu, mas senti muita falta de um homem um pouco mais centralizado e que busque atacar os espaços da última linha adversária. O Endrick tem essa característica, precisa de adaptação, mas é quem mais se aproxima desta função".
Sobre Rodrygo, o técnico declarou: "Do Rodrygo, a última coisa que eu quero é que ele seja referência, porque não tem essa característica. A mobilidade que ele tem no Real, a inteligência, a infiltração, é tudo que que quero que ele faça na Seleção e possa executar movimentos sem a necessidade de cumprir um tipo de função. Para que ele possa usar o que tem de melhor, como vinha jogando com Vini e Bellingham na frente ajudando na recomposição da sua equipe. Eles têm liberdade no meio para frente, foi isso que propusemos quando colocamos os dois mais próximos. Com Endrick, ele abre um pouco mais para ser posicional com liberdade de movimentação".
O Brasil ocupa a quarta colocação nas Eliminatórias, com 10 pontos, oito a menos que a líder Argentina. O Paraguai está em sétimo lugar, com seis pontos.
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