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A Saga da SAF do Vasco: Justiça Americana e o Futuro do Clube

Por Redação FutVasco em 11/10/2024 03:31

A Justiça Americana e a Saga da SAF do Vasco

A saga da SAF do Vasco, envolvendo a 777 Partners, a A-CAP e o fundo inglês Leadenhall, continua a gerar incertezas e preocupações para os torcedores. O imbróglio judicial nos Estados Unidos, com acusações de fraude contra a 777 Partners, tem o potencial de impactar o futuro do clube.

A Leadenhall, fundo inglês, entrou com uma ação contra a 777 Partners, acusando a empresa de fraude por obter um empréstimo de US$ 350 milhões (R$ 1,7 bilhão na cotação atual) e oferecer como garantia ativos que não lhe pertenciam ou sequer existiam. A ação também acusa a A-CAP, seguradora norte-americana, de participar da fraude.

A-CAP, 777 Partners e a Disputa pelos Ativos

A A-CAP, que negocia a venda da SAF do Vasco com o clube, é tratada como ré no processo, juntamente com a 777 Partners. O Vasco , por sua vez, se sente protegido, pois a Nutmeg Acquisition LLC, empresa do grupo 777 Partners que opera os times de futebol, não está citada na liminar nem é ré da ação.

O principal ponto de preocupação reside na possibilidade de a A-CAP negociar a venda do Vasco , ou de outro ativo, e não receber o dinheiro, que ficaria sob avaliação da Justiça dos Estados Unidos.

A Busca por Respostas e o Impacto no Vasco

As perguntas sobre quem ficará com o dinheiro de um ativo da 777 - A-CAP ou Leadenhall - e que investidor se arriscaria em um negócio com essas condições, ainda não têm respostas. O imbróglio judicial coloca em xeque a venda da SAF do Vasco , uma vez que a Leadenhall busca recuperar os fundos emprestados à 777 Partners.

A Leadenhall recusou uma oferta da A-CAP para assumir uma posição de quarta prioridade nos ativos da 777 Partners, considerando-a inferior à sua posição de credora.

A ação da Leadenhall também critica a estratégia de "expansão contínua" da 777 Partners, que utiliza dívidas para adquirir novos ativos como garantia para outras dívidas, criando um ciclo interminável de "roubar Pedro para pagar Paulo".

A 777 Partners tinha um acordo para comprar o Everton, da Inglaterra, mas não efetuou o pagamento a tempo, liberando o clube para negociar com outros interessados.

A disputa judicial entre a A-CAP e a Leadenhall, com a 777 Partners no centro do imbróglio, coloca em risco o futuro da SAF do Vasco . A venda do clube, que poderia ser uma solução para a crise financeira, está em suspenso, aguardando o desfecho do caso na Justiça Americana.

"Leadenhall foi forçada a iniciar esta ação para deter Wander, King, Pasko, 777 Partners, A-CAP e suas entidades afiliadas responsáveis ??pelo seu padrão de violações contratuais e fraude, que juntas constituem uma violação da Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (?RICO?), 18 U.S.C. § 1962", aponta a ação movida na Justiça de Nova York.

Ações da Justiça e as Consequências para a 777 Partners e A-CAP

A Justiça americana, em uma liminar, proibiu a 777 Partners e a A-CAP de dissipar seus ativos ou transferi-los para outros réus. A Leadenhall também deve ser notificada sobre qualquer tentativa de negociação.

A liminar limita as ações da 777 Partners e A-CAP, impedindo-as de se desfazerem de seus ativos sem o consentimento da Leadenhall ou decisão judicial.

A disputa judicial coloca em xeque a venda da SAF do Vasco , que poderia ser uma solução para a crise financeira, está em suspenso, aguardando o desfecho do caso na Justiça Americana.

O futuro da SAF do Vasco permanece incerto, dependendo do desenrolar do processo judicial nos Estados Unidos.

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