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Vasco Vende Mando de Campo por R$ 1 Milhão: Negócio Lucrativo ou Falta de Ambição?
Por Redação FutVasco em 24/09/2024 12:51
A venda do mando de campo do Vasco: lucro ou falta de ambição?
O jogo entre Vasco e Palmeiras, realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília, teve a maior renda de um jogo do Brasileirão na atual temporada. Mais de 62 mil pessoas compareceram ao estádio, e a renda total alcançou a marca de R$ 7.496.563. No entanto, o Vasco não receberá um centavo desse valor.
A partida foi vendida para o grupo Metrópoles Sports, que ficou responsável por toda a organização do evento. O Vasco , por sua vez, teria direito apenas ao valor da venda do mando de campo, inicialmente acordado em R$ 1,5 milhão.
A 777 Partners prioriza o caixa em detrimento da ambição esportiva?
A 777 Partners, empresa norte-americana que detém o controle do Vasco , decidiu antecipar a receita da venda da partida ainda no primeiro semestre, reduzindo o valor para R$ 1 milhão. Essa decisão gerou questionamentos internos sobre as prioridades da empresa, especialmente em relação à ambição esportiva do clube.
A atual gestão do Vasco acredita que a 777 vendeu o mando de campo por falta de ambição esportiva, priorizando apenas o fluxo de caixa. Segundo informações do ge, o planejamento esportivo da empresa norte-americana não previa uma campanha de destaque na primeira parte do campeonato, o que justificaria a venda do mando de campo como uma oportunidade de receita para um jogo contra um adversário de peso.
Um jogo lucrativo para o promotor do evento, mas com custos para o Vasco
Todo o lucro da partida ficou com o promotor do evento, assim como os custos de logística, incluindo passagens, hospedagem e outros gastos relacionados ao jogo. O Vasco , por sua vez, ficou apenas com o valor da venda do mando de campo e com o ônus de ter que arcar com os custos de deslocamento para Brasília.
A decisão da 777 Partners de vender o mando de campo por um valor relativamente baixo, considerando a renda do jogo, levanta questionamentos sobre a estratégia da empresa para o Vasco . A prioridade parece ser o caixa, em detrimento de uma postura mais ambiciosa no cenário esportivo. A falta de investimento e a venda do mando de campo podem ser interpretadas como sinais de que a 777 Partners está mais preocupada com o lucro do que com o sucesso do Vasco no campo.
Essa situação coloca em evidência a necessidade de um debate sobre a gestão do futebol brasileiro. A priorização do lucro em detrimento da ambição esportiva pode ter consequências negativas para os clubes, prejudicando o desenvolvimento do esporte.
Vale lembrar que o Vasco está em uma situação delicada na tabela do Brasileirão, lutando contra o rebaixamento. A venda do mando de campo, nesse contexto, pode ser interpretada como um sinal de que a 777 Partners não está comprometida com o sucesso do clube dentro de campo.
A venda do mando de campo do Vasco para o jogo contra o Palmeiras gerou um debate acalorado sobre a gestão do futebol brasileiro. A priorização do lucro em detrimento da ambição esportiva pode ter consequências negativas para os clubes, prejudicando o desenvolvimento do esporte.
A 777 Partners, empresa norte-americana que detém o controle do Vasco , precisa responder às perguntas que estão surgindo sobre a sua estratégia. A prioridade da empresa é o caixa ou o sucesso do Vasco dentro de campo?
O futuro do Vasco depende de respostas claras a essas perguntas.
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